segunda-feira, 30 de novembro de 2015

COMUNHÃO, PALAVRA DOCE!


Podemos ver algumas pessoas usando erroneamente a palavra comunhão para se referir ao "ajuntamento de Pessoas", porém o real significado de Comunhão é ter algo em comum. Vejamos no Livro de Atos, esta palavra sendo aplicada a igreja:

"E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister. (Atos 2.44,45).

O dicionário diz que comunhão é: "Ato de realizar ou desenvolver alguma coisa em conjunto. Harmonia no modo de sentir, pensar, agir; identificação: comunhão de pensamentos. Em que há união ou ligação; compartilhamento".

Nunca devemos confundir ajuntamento com comunhão, pois são diferentes. Nem todo ajuntamento de pessoas haverá a verdadeira comunhão.

Muitas pessoas usam também o Salmo 133 para justifica o aglomerado de pessoas como "plena comunhão", mas o Salmista Davi faz referência à união fraterna (Aquela de Atos 2.44). O verso 1 expressa o desejo do salmista para com o seu povo.

Ele faz referência a um ‘viver em união’, diferente de estar unidos ou reunidos. Ele qualifica esta ‘vida’ em união de boa e suave.

A união fraternal é comparável ao óleo ‘sagrado da unção’ que era utilizado na unção dos sacerdotes e dos utensílios da tenda da congregação ( Ex 30:31). O óleo era composto das principais especiarias da época ( Ex 30:23), feito por um artista perfumista ( Ex 30:25 ).
Enquanto o óleo da unção era proibido ao povo ( Ex 30:33 ), a união fraternal não é vetada. Embora a união tenha o mesmo valor que o óleo da unção, dela todos deviam e podiam utilizarem sem restrição alguma.
Pensemos nisto, e que possamos avaliar se realmente estamos experimentando de verdadeira comunhão, ou apenas de ajuntamento ou reunião de pessoas.


Pr. Davi Gomes do Nascimento

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